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terça-feira, 16 de outubro de 2012


Cianorte virou refúgio de bandidos, afirma delegado

Ele é acusado de participar de outros assaltos em Cianorte entre os quais o do Bradesco na manhã de domingo e de um supermercado.
Para o delegado de Cianorte, Deoclécio Detros, a maioria dos bandidos que atuam na cidade é de fora. Segundo ele, por causa disso, Cianorte virou refúgio da bandidagem na região noroeste do Paraná. “Tem bandido de Maringá, de Umuarama…”, disse Detros, frisando que alguns desses elementos trazem até a família para morar em Cianorte.
Com tanta gente atuando na criminalidade, o delegado faz um apelo para que a população colabore com a polícia, denunciando suspeitos e ajudando na identificação dos marginais. Deoclécio Detros afirma que Cianorte não é mais uma cidade pequena onde a população tem pouca preocupação com as questões de segurança. Para ele, Cianorte cresceu muito e junto com a cidade, a violência desandou.
Uma das precauções, principalmente, no comércio é melhorar o sistema de segurança, com a instalação de câmeras com imagens nítidas para facilitar o trabalho da polícia. Outra precaução é não dar ‘bandeira’ para os bandidos, como expor bens de valor sem nenhuma necessidade. Ele cita como exemplo os jovens que dirigem carros de valor à noite sem se preocupar em manter os vidros erguidos e as portas trancadas quando saem dos veículos.
Além disso, o delegado considera fundamental que as vítimas ajudem na identificação dos criminosos. Segundo ele, ocorreram casos que a vítima na delegacia reconheceu o bandido, mas no fórum mudou a versão, facilitando a soltura do marginal. “As vítimas não precisam ter medo de reconhecer os marginais”, afirma Deoclécio Detros, frisando que o reconhecimento é uma ferramenta fundamental para a polícia e a justiça identificarem os marginais.
O delegado lembra que a segurança do cidadão é obrigação do Estado, mas a população, segundo ele, tem o dever de colaborar com as forças policiais, informando a Polícia Militar quando ocorrer um crime, independente de sua natureza e gravidade. “É obrigação do cidadão se cuidar e colaborar com a polícia”.
Fonte: Tribuna de Cianorte

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